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Maus odores nas indústrias voltam ao centro das discussões ambientais: compostagem, ETEs, curtumes e aterros sob pressão regulatória e social.

  • Foto do escritor: João Leonessa
    João Leonessa
  • 10 de jul.
  • 3 min de leitura

Compostos como sulfeto de hidrogênio e amônia impactam no bem estar de comunidades vizinhas, meio ambiente e podem gerar multas milionárias. Especialistas apontam a nece

ssidade de soluções mais sustentáveis e eficazes.

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SÃO PAULO, JULHO DE 2025 — Indústrias essenciais para o funcionamento das cidades e do agronegócio — como estações de tratamento de esgoto (ETEs), unidades de compostagem, curtumes e aterros sanitários — enfrentam um desafio que vai além da operação técnica: o controle de maus odores. O tema, muitas vezes negligenciado, tem ganhado visibilidade diante de reclamações da população, sanções ambientais e pressões crescentes por parte de órgãos reguladores.

Gases como sulfeto de hidrogênio (H₂S), amônia (NH₃), mercaptanas, aminas e outros compostos orgânicos voláteis são os principais responsáveis por odores ofensivos que, mesmo em baixas concentrações, podem causar incômodo, náuseas, dores de cabeça e irritação ocular em comunidades vizinhas.



Casos que se tornaram públicos

Um dos exemplos mais emblemáticos ocorreu em São Paulo com uma grande indústria Multinacional de Materiais, alvo de reclamações públicas e multas da CETESB após denúncias de moradores sobre sintomas respiratórios causados por fortes odores. Situações semelhantes foram registradas em Paulínia (SP) e Maringá (PR), esta última com uma operação conjunta entre Ministério Público e prefeitura que resultou em redução de 73% nas reclamações após a adoção de multas corretivas altíssimas, superiores a R$ 5 milhões, além de enfrentarem encerramento parcial ou total de suas operações por tempo indeterminado. Os prejuízos acumulados, considerando paralisações, passivos ambientais e reestruturação de processos, chegaram a ultrapassar os R$ 30 milhões em alguns casos, segundo fontes do setor ambiental e jurídico.

Segundo o relatório da CETESB de 2022, 30% das denúncias ambientais recebidas no estado estão relacionadas a odores. Além do incômodo, esses eventos colocam em risco a licença de operação e a imagem pública das companhias envolvidas.



  Legislação e riscos

A legislação brasileira prevê sanções severas. A Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998) estabelece penalidades para quem causar poluição de qualquer natureza que possa resultar em danos à saúde. Além disso, leis estaduais como a Lei nº 997/76 em São Paulo, permitem a aplicação de multas, advertências formais, suspensão de licenças e até responsabilização criminal.

Ferramentas como a olfatometria dinâmica, modelagens atmosféricas e até aplicativos de denúncia têm sido utilizadas para embasar tecnicamente os autos de infração.



Soluções tradicionais e limitações

Atualmente, o mercado conta com uma série de tecnologias voltadas ao controle de odor:

  • Soluções químicas: neutralizantes, fragrâncias e sais metálicos.

  • Biológicas: biofiltros, biorreatores, enzimas e bactérias específicas.

  • Físicas e mecânicas: coberturas, scrubbers, sistemas de ventilação forçada.

  • Tecnologias emergentes: plasma frio, ozonização e fotocatálise.

Apesar do avanço tecnológico, muitas dessas soluções ainda enfrentam limitações operacionais e ambientais. A maior parte demanda insumos contínuos, estruturas complexas de manutenção e, em alguns casos, apenas disfarça o odor em vez de tratar a origem do problema.



Effatha: tecnologia limpa e disruptiva para o controle de odores

Nesse cenário desafiador, a Effatha Tecnologia surge como uma alternativa de ponta. Com uma abordagem baseada na aplicação de baixas frequências específicas, a solução da Effatha atua diretamente sobre os compostos voláteis causadores de odor, interferindo em seu comportamento molecular sem o uso de produtos químicos ou microrganismos.

Além de ser 100% limpa e segura, a aplicação pode ser feita sem interromper as operações industriais, com resultados observáveis já nas primeiras horas. Testes de campo e parcerias com indústrias e centros de pesquisa demonstram uma redução significativa dos odores perceptíveis, aliada à facilidade logística e baixa necessidade de manutenção.

A tecnologia da Effatha representa um novo paradigma para o controle de odores industriais, combinando ciência, sustentabilidade e praticidade, e posicionando-se como a solução mais eficiente e ecologicamente responsável atualmente disponível no mercado.


 
 
 

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